Comedor de Casada BH | O Lado Secreto do Seu Desejo
Comedor de Casada BH | O Lado Secreto do Seu Desejo
Categoria: Psicologia & Desejo
Você olha para o lado na cama e vê um homem bom dormindo. Ele é um pai excelente, um parceiro de vida leal, a pessoa com quem você escolheu dividir as contas, os sonhos e o envelhecer. Você o ama. Esse sentimento é genuíno e ninguém pode tirar isso de você.
Mas, então, você fecha os olhos. E quando a luz se apaga e o toque acontece, a sua mente viaja para longe daquele quarto seguro.
Talvez você imagine um rosto sem nome, um ex-namorado da faculdade, às vezes até algum amigo do seu esposo que te pega com uma força que o seu marido, por respeito ou costume, parou de usar há anos. E aí vem a culpa: "Se eu amo meu marido, por que sinto essa fome de outra coisa?"
A resposta não está no seu caráter. Está na nossa história.
O Dilema da Geração "Tinder e Boletos"
Nós, que estamos na casa dos 30 ou 40 anos, somos uma geração híbrida. Diferente das nossas avós, que casavam virgens e "aprendiam" a gostar do que tinham em casa, nós vivemos. E vivemos muito.
Nós tivemos liberdade sexual. Nós curtimos a solteirice, tivemos múltiplos parceiros, aprendemos o que gostamos e o que não gostamos. Experimentamos a adrenalina da conquista, o frio na barriga do primeiro encontro, a variedade de toques, cheiros e pegadas.
E então, "assentamos". Casamos. Tentamos encaixar toda essa bagagem de experiências dentro da caixa pequena e confortável da monogamia eterna. Prometemos ser fiéis e, na maioria das vezes, tentamos com todas as forças cumprir essa promessa.
Mas o cérebro não esquece. O corpo tem memória.
A segurança do casamento é maravilhosa para a alma, mas é terrível para a libido. O erotismo precisa de distância, de mistério, de novidade. O seu marido virou sua "família". E é biologicamente difícil sentir desejo voraz por alguém que é tão familiar quanto o sofá da sala.
A Fantasia no Meio do Sexo
Vamos ser honestos sobre aquele segredo que ninguém conta no jantar de domingo? É extremamente comum que, no meio do sexo marital, sua mente precise buscar "ajuda externa" para chegar lá.
Você está ali, de corpo presente, mas sua cabeça está recriando uma cena onde você é dominada, onde não precisa pagar boletos, onde não é mãe nem esposa. Você fantasia com a novidade. Com o risco.
Isso faz de você uma traidora? Não. Isso faz de você uma mulher viva que foi domesticada pela rotina, mas que ainda tem uma loba interior arranhando a porta.
Trair não é (necessariamente) deixar de amar
A sociedade nos vendeu a ideia infantil de que "quem ama não trai". Isso é mentira. Muitas mulheres traem justamente para conseguir continuar casadas.
Parece contraditório? Pense comigo: você busca fora apenas aquela fatia de emoção, perigo e carne que falta em casa. Você sacia a loba, alivia a tensão, sente-se desejada como fêmea novamente... e volta para casa mais leve, mais paciente, mais feliz com seu marido.
Você não quer trocar de marido. Você não quer destruir sua família. Você só quer recuperar aquela parte de você mesma que ficou perdida em algum lugar entre a juventude e a vida adulta. Aquela mulher que gostava do perigo.
A Solução Silenciosa
Se você se identificou com cada linha deste texto, saiba de uma coisa: você não está quebrada. Você não é uma pessoa ruim. Você é apenas uma mulher moderna lidando com instintos antigos.
O desejo não é algo que se apaga; é algo que se gerencia. E, às vezes, a maneira mais saudável de gerenciar isso é encontrar um espaço seguro, discreto e maduro para deixar essa loba correr um pouco, antes de voltar a ser a esposa perfeita que todos admiram.
O segredo não é o inimigo do amor. Às vezes, ele é o pilar que o sustenta.
Categoria: Segredos de Alcova |
Existe um momento silencioso que acontece em milhares de quartos de casal em Belo Horizonte. Vocês estão no meio do ato, o clima é gostoso, seguro, familiar. De repente, uma imagem invade sua cabeça. Um desejo urgente, quase violento, sobe pela sua espinha.
Você quer pedir para ele puxar seu cabelo com força real, não aquele carinho tímido. Você quer que ele te vire do avesso e te use sem perguntar se "está gostoso". Você quer ouvir palavras baixas, obscenas, ser chamada de nomes que fariam sua mãe desmaiar.
Mas você engole seco. Você cala a boca. E o momento passa.
Por que? Por que é tão difícil pedir essas coisas para o homem que você ama?
A Maldição da "Esposa Imaculada"
O problema não é falta de intimidade. O problema é o excesso de respeito.
Seu marido te vê como a mãe dos filhos dele. Como a companheira de vida. Como a mulher que ele apresenta para a família no almoço de domingo. Ele te ama, te admira e te protege.
E é justamente por isso que, na cabeça dele (e na sua), é difícil "virar a chave". É constrangedor pedir para ser tratada como um pedaço de carne por alguém que te pergunta sobre a conta de luz no café da manhã. Você tem medo do julgamento. Tem medo de ele parar e perguntar: "De onde você tirou essa ideia?". Tem medo de quebrar a imagem de "mulher de respeito" que você levou anos construindo.
Então, você reprime. E a "Devassa" que vive dentro de você fica acorrentada, gritando no escuro, enquanto a "Esposa" sorri e diz que foi bom.
As Vontades que Ficam na Gaveta
Eu ouço relatos diários. As fantasias reprimidas quase sempre giram em torno da perda de controle:
Submissão Total: Deixar de ser a mulher empoderada que resolve tudo o dia todo e, por uma hora, ser apenas um objeto de prazer na mão de um homem dominante. Sem ter que tomar decisões. Apenas obedecer.
Linguagem Suja (Dirty Talk): O desejo de ser verbalmente humilhada na cama. De ouvir o quanto você é "gostosa", "puta", "safada", enquanto é penetrada.
O "Sem Preliminar": Às vezes você não quer massagem e vinho. Você quer ser encostada na parede, ter a calcinha rasgada e ser tomada com urgência, como se fosse um crime.
Essas coisas não combinam com edredom de fio egípcio e porta-retrato de casamento na mesa de cabeceira.
Por que o Amante é o Palco Perfeito
É aqui que entra a figura do "Outro". Um amante não te conhece como "mãe do Enzo" ou "Dra. Fulana". Para ele, você não é santa. Você é desejo puro.
Com um amante, você não tem história, não tem boletos e, o mais importante: não tem reputação a zelar.
A "Folha em Branco": Com um amante, você pode criar uma personagem. Você pode ser a mulher que engole tudo, que pede tapa na cara, que faz loucuras em locais públicos. Quando o encontro acaba, aquela personagem fica lá, e você volta para casa intacta.
O Fim do Julgamento: Ele não está ali para te julgar; ele está ali pelo mesmo motivo que você, para viver o proibido. Se você pedir para ele ser rude, ele vai adorar, porque ele não tem medo de te "desrespeitar". O desrespeito consensual é o jogo dele (meu).
A Separação Igreja/Estado: Você mantém seu casamento puro, leve e amoroso, preservando a ternura com seu marido. E canaliza toda a sujeira, a agressividade e o fetiche para o amante.
Não é sobre trocar um pelo outro. É sobre entender que, às vezes, um só homem não consegue preencher todos os papéis.
Seu marido cuida do seu coração e da sua vida. Talvez você precise de outro homem para cuidar apenas da sua pele e dos seus instintos.
E acredite: não há nada mais libertador do que poder ser suja com alguém, sabendo que em duas horas você estará limpa novamente em casa.
Categoria: Autoestima & Desejo |
Eu vejo o jeito que você se olha no espelho. Eu vejo quando você apaga a luz rápido antes de vir para a cama, ou quando tenta esconder a barriga com o braço. Você se compara com as meninas de 20 anos do Instagram, com a pele esticada e corpos esculpidos em clínicas de estética, e acha que está "perdendo" a competição.
Deixe eu te contar um segredo de um homem que já esteve com muitas mulheres: Você está competindo sozinha.
Para um homem de verdade, que busca intensidade e conexão, as "bonecas de plástico" são entediantes. Elas são lisas, perfeitas e, muitas vezes, frias.
O que me desperta a fome ancestral, aquela vontade de devorar, é a Mulher Real.
As Marcas da Sua História
Você odeia a cicatriz da cesariana? Para mim, ela é a prova de que seu corpo foi portal de vida. Isso é poder puro. Você esconde as estrias no quadril? Eu vejo elas como o caminho que suas curvas fizeram para se tornarem o que são hoje. Você acha que seus seios não são mais os mesmos? Eu sinto neles a maciez e o peso que só uma mulher madura tem, algo onde eu posso afundar meu rosto e me perder.
Um corpo vivido tem textura. Tem cheiro de mulher, não de creme de morango sintético. Tem curvas que a gente pode agarrar com força sem medo de quebrar.
A Diferença na Cama
Mas a principal razão pela qual eu prefiro mulheres casadas e maduras não é apenas estética. É a entrega.
A menina de 20 anos ainda está preocupada se o cabelo está bonito na hora H. Ela transa para parecer sexy. A mulher real, a esposa que redescobre seu desejo, transa para sentir.
Quando você se liberta da vergonha, você se entrega com uma urgência que nenhuma novinha consegue imitar. Você sabe o que gosta. Você não tem medo de suar, de gemer feio, de abrir as pernas e dizer "vem".
O Convite
Então, pare de se esconder. Pare de achar que você precisa emagrecer 5kg para merecer um amante. O que eu procuro não está na balança. O que eu procuro é o fogo que está guardado aí dentro.
Eu quero a sua pele real, o seu corpo vivido e a sua mente faminta. Não apague a luz. Eu quero ver tudo o que o tempo fez com você, porque o tempo só te deixou mais gostosa.
Categoria: Comportamento & Justiça |
Você descobriu. Pode ter sido uma mensagem no WhatsApp que ele esqueceu de apagar, uma nota fiscal de motel no bolso da calça ou apenas aquele "sexto sentido" feminino que nunca falha. O chão abriu. O homem em quem você confiava quebrou o contrato.
A sociedade e as suas amigas diriam: "Separa! Tira tudo dele! Faz um escândalo!".
Mas a vida real é mais complexa que novela. Talvez vocês tenham filhos pequenos. Talvez tenham uma empresa juntos. Talvez você simplesmente não queira abrir mão do conforto e do padrão de vida que construiu ao longo de 15 anos para recomeçar do zero numa casa alugada.
Então, você engole o choro, aceita as desculpas esfarrapadas dele e tenta "seguir em frente". Mas a raiva continua lá, queimando o seu estômago. Você se sente diminuída, a "coitadinha", a esposa enganada.
Eu estou aqui para te oferecer uma terceira via. Não é o perdão, nem o divórcio. É a Justiça Poética.
O Fim da Vítima
A pior parte de ser traída não é o sexo que ele fez com outra. É a sensação de que ele te fez de boba. Ele riu por último. Ele teve o prazer, e você ficou com a roupa suja para lavar.
A "Vingança Silenciosa", ou o famoso chifre trocado, serve para reequilibrar a balança.
Quando você decide ter um amante, você deixa de ser a vítima imediatamente. Você sai da posição passiva de "quem foi enganada" e assume o controle. Naquele jantar em que ele chega atrasado com uma desculpa esfarrapada de trabalho, em vez de ficar em casa roendo as unhas e chorando, você sorri. Você sorri porque, duas horas antes, você estava gemendo nos braços de outro homem.
Você sorri porque sabe de algo que ele não sabe. O jogo virou. Agora, o "bobo" da história é ele.
Por que o Silêncio é a Melhor Arma
Gritar, quebrar pratos e contar para a família dele pode aliviar na hora, mas gera caos. O troco silencioso é cirúrgico.
Você recupera a autoestima: Ele fez você se sentir velha, feia ou indesejada? Um amante vai te fazer sentir uma deusa. Você vai se olhar no espelho e ver uma mulher desejada, e não a "esposa deixada de lado".
Você salva o clima da casa: Parece loucura, mas muitas mulheres relatam que param de brigar com o marido depois que arrumam um amante. Por quê? Porque a raiva passa. Você já cobrou a dívida. Você olha para ele e não sente mais ódio, sente até uma pena condescendente.
A Adrenalina do Segredo: Saber que você está fazendo exatamente o que ele fez (ou pior) te dá uma sensação de poder inebriante. Você deixa de ser a Amélia e vira a "Bond Girl" da sua própria vida.
O Parceiro de Crime Ideal
Para essa vingança funcionar, ela precisa ser perfeita. O marido nunca pode saber. Se ele descobrir, vira briga de lama. O triunfo está em você saber e ele não.
Por isso, você não precisa de um namorado. Você precisa de um cúmplice. Alguém como eu.
Um homem que entenda que não estamos ali por amor eterno, mas por um pacto de prazer e sigilo. Eu não vou te julgar por estar "dando o troco". Pelo contrário, eu vou adorar ser a ferramenta que você usa para recuperar o seu sorriso.
Eu serei o segredo que vai fazer você tolerar a cara do seu marido no café da manhã. Eu serei a razão pela qual você vai parar de chorar no banho.
Não se divorcie se não quiser. Não perca seu patrimônio. Não traumatize seus filhos. Apenas acerte as contas. Dente por dente, prazer por prazer, segredo por segredo.
A vingança é um prato que se come frio? Não. Aqui comigo, a vingança se come quente, suada e, de preferência, entre quatro paredes.